O Brasil conta com 12 milhões de diabéticos. Hoje dia 14 de novembro, é lembrado o Dia Mundial do Diabetes, em menção a data da descoberta da insulina, principal medicamento utilizado pelos pacientes com a doença.
Como se sabe o diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. No entanto, algumas atitudes podem reduzir os riscos de se desenvolver o diabetes tipo 2, o mais comum, como a prática de exercícios físicos e alimentação balanceada.
Já para o tipo 1, mais incidente em pessoas em menos de 35 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) informa não haver modo de prevenção conhecido, mas recomenda como estratégias de gestão da doença tanto a alimentação saudável quanto a prática de exercícios.
Para auxiliar estes pacientes e ajudar na prevenção, alguns programas de saúde pública, como o Estratégia de Saúde da Família atuam nas comunidades. Ivete Aparecida de Carvalho é agente pública de saúde, no bairro Fecapi, em Lençóis Paulista, e conta que apenas na microrregião atendida por ela e sua equipe são 38 diabéticos. “Nosso trabalho é de visitar os pacientes, verificar se a medicação está correta e orientar sobre as mudanças necessárias nos hábitos, para deste modo evitar piora no quadro e garantir qualidade de vida”, menciona a agente.
Como atividade, toda manhã de terça-feira, os pacientes se reúnem em uma praça para a prática de exercícios físicos e aferição da pressão e do diabetes.
SINTOMAS E SINAIS
O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como: sede excessiva; rápida perda de peso; fome exagerada; cansaço inexplicável; muita vontade de urinar; má cicatrização; visão embaçada; falta de interesse e de concentração; vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.
Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.